1 de mai. de 2010

Darwinianos e Aba-retas

(Darwinianos em busca da batida perfeita)


Darwinianos

Pô, tipo assim, vai ter uma micareta irada no finde!
Darwiniano retardado sobre Grandes Eventos de Vila Velha
Que nada! Vai ter uma calorada lá no Barracústico!
Outro Darwiniano retardado sobre Grandes Eventos de Vila Velha
Ih, foi mal, a minha é federal.
Darwiniano nerd ao passar na UFES
É pra zuar? A minha é particular.
Darwiniano retardado sobre a faculdade mega cara que o papai pode pagar
Tem um monte de menina gostosa.
Capitão Óbvio sobre Darwinianas

A principal características dos darwinianos é que eles alimentam a cadeia alimentar da mimação e do tráfico praticado pelos abas-retas. São eles que compram os melhores aparelhos eletrônicos e cedem, nem sempre gentilmente, aos gentios. O problema é que, por serem ignorantes, nem sempre os abas-retas conseguem usar os aparelhos, sendo obrigados a revenderem a preços ridículos. Os Darwinianos freqüentam, durante a semana, colégios da classe média alta, como o Centro Educacional Charles Darwin (daí o nome darwiniano) e o Leonardo Da Vinci(que fica em Vitória). No fim de semana, este nincho populacional costuma dividir-se de acordo com a faixa etária; dos 12 aos 15 anos, os darwinianos costumam freqüentar points como bares que ofereçam suco, como por exemplo, o Puro Suco, point que substituiu o extinto Beach Sucos. Dos 15 aos 18 anos, a preferência são as boates que ofereçam sessões para teenagers, como a Blow Up. Para desespero dos Darwinianos, estas sessões também são freqüentadas pelos abas-retas que cantam mulheres dizendo "Já é ou já era?". Dos 18 anos para cima, eles costumam fazer usos de pontos como postos de gasolinas. Normalmente, ficam ali até a hora da micareta preferida. De preferência, tomando um açaí esperto ou uma latinha eletrizante de Red Bull. Estes também são costumazes freqüentadores de Calouradas realizadas por alunos darwinianos que dinheiro para universidades particulares ou em Raves realizadas por Darwinianos em locais distantes que favoreçam o uso e consumo de drogas universitárias. O novo agito esperto dos Darwinianos é marcar presença nos shows de Sertanejo Universitário.

Os Darwinianos também não são dificilmente identificados. Geralmente, exibem-se em pequenas camisas com o escrito "Nutri Center". No caso dos mais magros, a opção é a vestimenta com os escritos Billabong, Reef, Quik Silver ou qualquer outra marca da surfwear que os façam parecerem mais cariocas. O meio de transporte é um carro tunado, quase sempre pendendo para a breguice, com neons e bancos ridículos. Em seus aparelhos de sons, o gosto desse nincho não difere dos abas-retas; a opção também varia sempre do axé ao funk, do forró ao pagode paulista. Os Darwinianos também não soltam pipa fora de seus apartamentos nem jogam bola descalços. Quando soltam pipa, não usam cerol e quando jogam bola vão para o gol.

Lugares onde podem ser encontrados: Darwin, Shopping Praia da Costa, postos de gasolina, academias, Beverly Hills, micaretas, calouradas, etc.

Aba-retas

Vô mandá um papo reto...
Aba-reta iniciando uma conversa
Sô muleke piranha mermão!
Aba-reta justificando o fato de ter 5 filhos aos 15 anos
Framengu até morrê...
Aba-reta de Vila Velha sobre time do coração
Perdeu preibói!
Aba-reta sobre darwinianos
Bate não! Bate não!
Aba-reta conversando com a polícia
Num tenho nada a declará...
Aba-reta de Vila Velha pronunciando-se no Tribuna Notícias
NnNnooOoOiIiSSSXXxX é´´EeÉEéE DDdAaA mMOOoODdDaAaHhHh.
Aba-reta sobre ele mesmo

Não é difícil identificá-los; andam sempre com o bigode por fazer, sem deixar de usarem o típico boné aba-reta, de marcas como Ciclone, Quik Silver ou Cristal Graffiti certamente falsificados ou roubados de um darwiniano, bermudas de marcas de surf, camisa do Flamengo, de marca de surf ou abadá e claro um chinelinho "havaianas" de preferência cor de rosa. Manuais de convivência distribuídos no local, indicam que, ao ser abordados por estes gentios, o turista deve retribuir com gentileza e carinho seu interlocutor afim de preservar suas vidas. Estes indivíduos geralmente se comunicam pelo dialeto capilista, ou seja, capixabês misturado com o gírias cariocas e o sotaque paulista. Desse modo, fala-se "Perdeu praiboy" em lugar das saudações "Bom Dia/Boa Tarde/Boa Noite". A atividade comercial muito difundida é o tráfico e o roubo. Normalmente, pela Avenida Champagnat e pelas ruas Castelo Branco e XV de Novembro, que ligam as crocas à Praia da Costa, são as vias utilizadas para a prática dessas atividades. Manuais também recomendam que os turístas evitam andar com aparelhos eletrônicos no bolso. O problema não é ser roubado. O problema é que os gentios não sabem diferenciar mp3 de mp4 nem de celular e acha que tudo, tudo, mas tudo mesmo, se resume a um aparelho telefônico.

Como meio de transporte, os aba-retas optam pela bicicleta. Quando possuem a oportunidade de andar de carro, geralmente rebaixam o veículo e colam alguns adesivos como "No Playboy" ou "Garoto Prostituto". Novamente, não é difícil identificá-los; o som geralmente é um funk que não foi aproveitado nem no baile do morro do Chapeuzinho, no Rio de Janeiro. Também é possível encontrá-los nos ônibus(Transcol) que circulam pela Grande Vitória. Esses seres ainda não conhecem uma coisa chamada fone-de-ouvido pois no ônibus estão sempre com seus Motorolas V3 tocando funk ou pagode. Por isso, Vila Velha é tida como uma grande elite da cultura de massas de subdesenvolvimento, por fomentar a cultura. Os manuais de Vila Velha indicam também que é possível evitar o encontro com os abas-retas quando faz-se uso da Praia da Costa nos dias de segunda à sábado. Não é recomendado o uso do balneário no dia de domingo.

Lugares onde podem ser encontrados: Final da Praia da Costa, Blow-up, Terminal e nas proximidades do Shopping Praia da Costa.

Fonte de CTRL+C CTRL+V : www.desciclo.pedia.ws/wiki/Vila_Velha

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